Alma de Vaneira

João Luiz Corrêa

Compositor: Jorge Oliboni / JULIANO BORGES

Gaiteiro velho, capricha numa vaneira
Bem fandangueira pra gente se encambichar
Que o bom campeiro não se enreda na maneia
Monta e apeia e faz a poeira levantar

A polvadeira toma conta do salão
Sobe do chão e se arrancha na cunheira
É desse jeito os baile da minha terra
No alto da serra fala mais alto a vaneira

Dê-lhe vaneira, gaiteiro, dê-lhe vaneira
Tranco de fole, convida o povo pra sala
Dê-lhe vaneira, gaiteiro, dê-lhe vaneira
Que o mundo treme numa vaneira baguala

Dê-lhe vaneira, gaiteiro, dê-lhe vaneira
Tranco de fole, convida o povo pra sala
Dê-lhe vaneira, gaiteiro, dê-lhe vaneira
Que o mundo treme numa vaneira baguala

Essa vaneira quase mata o dançador
Que, no calor, se embriaga de emoção
É contagiante o balanço da cordeona
E as querendonas que embelezam o meu rincão

Uma vaneira encilha a alma das noitadas
Pelas cruzadas do sul desse meu país
Em cada canto tem um fandango gaúcho
Simples, sem luxo, que faz o povo feliz

Dê-lhe vaneira, gaiteiro, dê-lhe vaneira
Tranco de fole, convida o povo pra sala
Dê-lhe vaneira, gaiteiro, dê-lhe vaneira
Que o mundo treme numa vaneira baguala

Dê-lhe vaneira, gaiteiro, dê-lhe vaneira
Tranco de fole, convida o povo pra sala
Dê-lhe vaneira, gaiteiro, dê-lhe vaneira
Que o mundo treme numa vaneira baguala

Dê-lhe vaneira, gaiteiro, dê-lhe vaneira
Tranco de fole, convida o povo pra sala
Dê-lhe vaneira, gaiteiro, dê-lhe vaneira
Que o mundo treme numa vaneira baguala

Dê-lhe vaneira, gaiteiro, dê-lhe vaneira
Tranco de fole, convida o povo pra sala
Dê-lhe vaneira, gaiteiro, dê-lhe vaneira
Que o mundo treme numa vaneira baguala

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